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Lia Valença

Meio a pandemia, quando o mundo parou, as coisas aqui dentro se aceleraram rumo ao interior. À minha infância em cidade pequena, menina do dedo verde - como dizia a minha mãe.

 

As plantas e suas flores sempre me fascinaram, cada qual com suas formas, texturas e cores. Transmutando através do tempo novas formas de continuar sendo.

 

E, nessa vida-morte-vida, resolvi de ser florista.

Não das flores frescas, mas das secas, cuja resiliência tanto me fascina. 

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Entre livros e cursos, sigo meu rumo aprendendo com as mãos nos ramalhetes, vivendo meus arranjos e desarranjos.  

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